sábado, 7 de novembro de 2009

Cap 3 - Leon


Mais um dia de aula naquela escola de russos, vi Sarín de longe, afinal ela não é tipo de garota que passa despercebida, mas não do jeito que esta pensando, a menina é muito desastrada. A reconheci por causa do 1º tombo do dia, o tombo das seis.
Sinceramente eu acho que essa doeu! Esse tombo realmente foi trágico, ela tropeçou nos próprios pés quando eu acenei pra ela então rolou escada abaixo, ok, parte da culpa foi minha, fazer o que se sou irresistível?!
Depois de mais aulas chatas o professor de ciências passou um trabalho em grupo, ou melhor, duplas. O único problema foi que ele mesmo escolheu as duplas e eu fiquei com Sarín, ela deu um grito saindo correndo logo após o pronunciamento. Sei que sou lindo, mas não sei se a esse ponto.
Como ela com certeza não viria falar comigo, tomei a iniciativa e fui falar com ela.

-Oi!

-Olá!

-Quer dizer que vamos fazer o trabalho juntos?! (será que eu não tinha coisa melhor pra dizer?!)

-Sim, acho que é. –Depois que ela respondeu seu motorista a chamou dando apenas tempo de dizer tchau.

__//__ Sarín’s Pov.

Que droga! Meu pai tinha que me chamar?! Eu e Leon estávamos tendo uma conversa tão interessante, certo não era tão interessante, Ok, não conversamos quase nada, mas foi legal, ta bom eu assumo, não conversamos nada, mas íamos começar, talvez, quem sabe...
Mas... Sobre o que é mesmo o trabalho? Acho melhor ligar pra ele. Mas qual é o telefone dele? Ótimo! Eu não sei o telefone do Leon nem o trabalho de ciências!
Meu pai estava na sala, super feliz com meu “futuro casamento”, ele não parou de falar nisso um minuto sequer! Fingi que estava passando mal e fui pro quarto quando o telefone tocou.

Ligação on:

-Alô?

-Oi! Sarín?

-Sim!

-Aqui é o Leon. Estou ligando pra saber como vai ficar o trabalho...

-Trabalho?

-É Sarín! O de ciências!

-A sim.

-Eu estava pensando em fazer aqui em casa.

-Certo! Meu pai não ia deixar ser aqui mesmo...

-Então ta! Amanhã às 16.00 horas aqui em casa. Não esquece!

-Certo...

-Tchau.

-Tchau.

Ligação off.

Só tem três problemas... 1º Eu não sei o endereço dele. 2º Eu não seu qual é o trabalho! 3º Eu também não sei o telefone dele nem como ele conseguiu o meu!

Tenho que confessar, estava super animada pra que chegasse amanhã por três simples motivos. 1º Ia saber como ele conseguiu meu telefone. 2º ia saber qual era o trabalho de ciências e 3º ia descobrir o endereço dele! Adormeci depois de um tempo pensando nisso.

__//__

Acordei tão entusiasmada que cai da cama, fez um barulho tão grande que meu pai disse lá da sala:

-Bom dia filha! O café está na mesa! Estou vendo, ou melhor, ouvindo que está muito feliz! –Tomei banho e desci rápido para tomar o café da manhã e ir pra escola.

Cheguei à escola, eu estava achando que tudo ia dar certo porque eu não cai ao chegar ao 2º andar, bom, essa minha felicidade acabou no último degrau do 3º andar porque eu rolei até o fim 2º. Minhas amigas estranharam e o Leon me olhou com cara de preocupação.

-Você está bem? –Ele perguntou me ajudando a levantar.

-Sim, já estou acostumada. -Respondi envergonhada apoiando nele.

-Ta tudo certo pra hoje?

-Hoje?-Ele fez bico. Como pude esquecer! É por causa de hoje que aconteceu tudo isso... –A claro! –Ele me passou um papel com seu endereço e me olhou com um olhar penetrante.

-Preciso ir agora.

-Certo. –Ele me deixou no fim da escada e foi embora.

Na sala eu extremamente envergonhada ficava vermelha com os comentários sobre a minha queda. Fique o resto do dia esperando as 16 horas tão sonhadas. Até que enfim elas chegaram e eu fui pra casa do Leon. Era um prédio grande e marrom como quase todas as construções dali, toquei a campainha e a mulher que atendeu a porta me mandou entrar. Ele estava sentado no sofá me esperando.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Cap 2 - Sarin


Estava finalmente sentada na minha carteira olhando o garoto novo. Qual é mesmo o nome dele? Esquece. Pra minha surpresa ele veio andando na minha direção:

-OI. –Diz ele me encarando com aqueles olhos azuis penetrantes e lindos. Der repente me esqueci de como falar.

-O... Oi! -DESASTRE! Derrubei meu estojo e na tentativa de levantar para catá-los o que caiu tropecei na alça da mochila e cai... Nos braços dele! Nem preciso dizer que fiquei vermelha feito um tomate.

-Você está bem? –Pergunta ele me colocando ereta.

-Sim, obrigado... –Nós abaixamos juntos para catar as minhas coisas, depois de tudo estar no lugar eu agradeci de novo, ele sorriu:

-Te vejo depois. –Ele então foi se sentar e eu também. Antes do sinal para o treinamento anti-bomba tocar vi Kate cochichar algo pra ele. Depois que as aulas inalmente terminaram, esperi todos sairem para diminuir meus riscos de acidentes enquanto saia.

-Oi. Sarín, não é? Eu sou o Leon.

-É... Oi. –Apertamos as mãos e ele começou a falar.

-Eu queria que você me emprestasse às matérias antigas, acho que estou meio atrasado. –Ele colocou uma das mãos atrás da cabeça e sorriu de um jeito lindo, eu respondi um pouco corada.

-Claro. Podemos estudar depois da aula... –Sorri.

-Ótimo. Até mais Sarín! –Ele vai andando de costas, olhando pra mim. Eu queria saber fazer isso sem cair!

Fiquei esperando meu pai chegar para enfim ir embora. Eu tinha de ir à casa do doutor Bryon, pois meu pai iria tratar de negócios com ele, não que eu entendesse algo de negócios, na verdade não faço a menor ideia de porque eu vou com ele.

A tarde não demorou muito a chegar então partimos para a casa do doutor Bryon. preferia não ter ido, já que o negocio era na verdade meu casamento com Still Bryon. Eles pareciam estar fazendo propaganda de um produto, meu pai falava sobre meus muitos talentos e repetia a antiga ladainha sobre a filha modelo que apóia o socialismo. Eu não aguentava ficar nem mais um minuto naquela sala. Então me levante e sorrindo amarelo pedi licença me retirando em seguida.

Fui lentamente para um corredor que dava acesso ao banheiro, mas parei na enorme janela com vista para a rua. Suspirei.

-Que droga! Eu não sou um produto em oferta pra ele me vender! É a MINHA vida. –Parei de resmungar ao ouvir um barulho no teto. Depois de um calafrio corri para a sala onde eles finalmente pararam de falar em casamento e voltaram à política. No meio de uma “empolgante” conversa sobre os novos recrutas da KGB Still chega mascando chiclete.

-Still, filho, venha conhecer a Sarín Guerguiev. –Ele vem de má vontade fingindo um sorriso.

-Muito prazer! –Diz segurando minha mão gentilmente e sorrindo.

-O prazer é meu! –Respondo também sorrindo forçado. Still com certeza era um garoto bonito, com seu cabelo negro pouco acima dos ombros, olhos escuros e um jeito encantador (mesmo fingido), mas não era pra mim. Tem que ter um jeito de me livrar desse casamento arranjado.

Terminado o dia fui para casa com meu pai. Eu, ele, meus irmão e mãe sentamos a mesa para jantar e adivinha o assunto! Meu casamento.

-Filha! Vai ser o acontecimento do mês! Não! Do ano! Do milênio! Você vai ser uma linda noiva. Vamos ver seu vestido, igreja, penteado... –Ela continuou tagarelando e eu forçando um sorriso. É muito difícil sorrir quando se quer chorar.

-Com licença. Hoje o dia foi muito longo... Será que eu posso ir me deitar agora papai?

-Claro, filha. Durma bem.

-Boa noite. –Subi as escadas quase caindo por causa da velocidade. Lavei o rosto e escovei os dentes. Sentei numa cadeira perto da janela e olhando as estrelas daquela noite fria deixei algumas lagrimas escorrerem esboçando a tristeza de meu coração.

-Still Bryon... Isso não vai dar certo... Não posso me casar com ele! Quando me casar quero que seja com alguem que eu ame! Quero me apaixonar de verdade!

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Cap 1 - Leon


Estava lá eu, viajando para a Rússia, ou melhor, me mudando para a Rússia, o por quê? Meu pai é um espião da CIA e foi transferido em missão. E eu como filho de espião tive de seguir essa droga de profissão e ir junto para a tal missão.

Minha vida mudou de vez, não poderia mencionar os EUA, perderia meus amigos (como se tivesse muitos), tinha de mudar de nome e participar desta missão idiota! Estudar em colégio russo ia ser uma droga, só o que eles fazem lá é xingar os estadunidenses, ou seja, nós, para piorar ia ter de aguentar tudo calado! DROGA!

-Filho, o seu nome será Leon Spriicher! Terá de se camuflar entre os outros adolescentes e se aproximar de Sarín Guerguiev. E já te matriculei numa escola de língua russa.

-Aff! –Comentei enquanto olhava da janela do avião a paisagem entre as nuvens. País idiota!

__//__

-Quero matricular meu filho aqui! –Diz meu pai em russo para um homem de meia idade atrás da bancada da secretaria. Sorri sinicamente enquanto folheava um livro russo.

-É um livro muito bom! –Comenta o homem em russo, meu pai disse algo rápido que não entendi e então fomos embora depois de tudo encerrado.

-Consegui te matricular. Você começará amanhã! –Meu pai sorri e eu finjo prestar atenção ao livro russo. Ótimo, estou num colégio russo, vamos festejar! Como se eu me importasse.

__//__

Abri meus olhos enquanto visualizava meu novo quarto. Fora que ele era 10 vezes menor que meu antigo quarto e meu aparelho novíssimo de som tinha sido trocado por um AM antigo estava calmo, pelo menos agora era uma suíte. Fui para o banheiro e abrindo o chuveiro molhei meu corpo enquanto pensava em como ira falar com essa “Sarín”. Se ela estivesse nos EUA seria zoada por esse nome. Não importa. Fechei o chuveiro e coloquei uma roupa para o colégio.

Cheguei ao colégio sendo alvo dos olhares. Enquanto tentava me lembrar da foto que o espião Millome deu para que eu pesquisasse sobre Sarín, adentrava o enorme colégio de paredes desgastadas. E enquanto visualizava o local percebi duas garotas se aproximando de mim. Uma era morena de cabelos curtos picotados e olhos escuros esverdeados, aparentando uns vinte anos e a outra era morena de cabelos longos e castanhos e olhos também negro-esverdeados. Sorri amarelo enquanto a mais velha falava:

-Não precisa fingir pra mim Leon! –Ela estendeu a mão, estendi a minha também e ela olhou para o lado deixando um envelope em minha palma -Vá para o banheiro e veja!- disse em russo - Adeus e muito prazer em conhecê-lo! –Ela sorri e continua em russo - Essa é minha irmã Kate e eu sou Jane, espero que você esteja sempre “contando as novidades” para a minha maninha!

-OK! –Respondi enquanto escondia no coz da calça. Sorri e fui para o banheiro onde me tranquei e abri o envelope cor pastel. Dentro dele tinha uma espécie de ficha com uma foto presa por um clipe:



"Nome: Sarin Guerguiev Malizth Kich.

Perfil: Magra, Loira, olhos verdes.
Idade: 15 anos.

Pai: Rakuashivik Guerguiev.
Mãe: Michenne Malizath Kich Guerguiev.
Irmãos: Kunashumaaki (20), Krisher (18), Rulline (17).

Gostos: Estudos, diversão, ficção, coisas de novela, massas, doces, invenções malucas, desafios.
Odeia: Gente que a magoa, mentiras, falta de inteligência.
Profissão que gosta: Astronauta; sempre quis ver a Lua como Yuri Gagarin!
Cor: Branco com vermelho.

Obs.: É desastrada, super desastrada


Jane Poynter - Coordenadora


Kate Poynter - Sub "



Entediado coloquei a folha dentro da mochila e fui formar para cantar aquele hino russo e sem graça, então assim que olhei para minha forma vi Sarín amarrando o tênis enquanto o pessoal formava. Fiquei ao seu lado na forma. Ela me olhou e sorriu. Para uma russa ela era bem bonita, era loira de olhos verdes e brilhantes. Então tocaram o hino, eu fingi cantar em russo e logo após fomos para a sala.

-Oi! –Disse Kate animada enquanto se sentava na minha frente, não podia respondê-la, não sabia se ela realmente era irmã da coordenadora. Apenas fingi sorrir esperando o professor chegar. Nada. Então enfim, quando ia encostar a cabeça na mesa para dormir a porcaria de um alarme começou a soar. A turma se levantou rapido e eu tive que seguir correndo.

-Esqueceu? –pergunta Kate enquanto sorria.

-Não! –Disse enquanto descia as escadas para o que parecia o porão. Kate explicou que era uma proteção anti-bomba.

___//___

-Você não se aproximou dela! VOCÊ fez tudo errado! –Gritou Jane no meu ouvido.


-Não fiz nada! Não deu! E pare de gritar no meu ouvido! –Devolvi e meu pai me olhou de cara feia.


-Exato! Nada, define exatamente o que você fez, ou melhor, deixou de fazer! Eu fiz um esquema! Você não o seguiu! Olhe! Aqui, décima primeira página, primeiro dia conhecê-la, 2º e 3º dias ganhar sua confiança, 4º tentar tirar as coisas aos poucos e no 8º dia beijá-la! Ela lhe contará tudo! –Bem, ai eu não aguentei, me levante e gritei com ela:


-Eu sei que eu tenho que seguir a profissão do meu pai, mas essa porcaria não! Eu beijo quem eu quero! Eu faço como quero! Recebo ordens de quem eu quero! Dá pra entender ou eu preciso desenhar?! –Jane provavelmente ia me dar uma tapa e eu também não estava com vontade de continuar aquela discução então subi para meu “little room”. Bem, ali eu ñ tinha que ficar escutando “TITITI” e muito menos outras idiotices. Naquele dia pedi para que dona Dora levasse o jantar para meu quarto. Dona Dora também era espiã, mas ela era mais rebaixada, servia como “empregada” para os espiões.


-Aconteceu alguma coisa senhor Leon? –Eu ainda tinha de me acostumar com aquele nome.


-Não Dora! Obrigado! –Disse enquanto a fechava do lado de fora do meu quarto. Sentei na cama com o prato e li o jornal enquanto comia:

" Sarín, a filha mais nova.
Sendo Sarín Guerguiev a filha mais nova, como mencionamos na edição de ontem, da qual falamos sobre Rolline, a rebelde da família. Sarín é diferente de sua irmã, sendo mais sorridente e simpática.
Filha do ministro Rakuashivik Guerguiev, Sarín tende a ser mais parecida com o pai em aspectos de responsabilidade com o povo. Seus irmãos em si são todos perfeitos.
Sarín Guerguiev estuda num colégio que foi desenvolvido para os que tendem a como ela serem lideres natos e de mente aberta, que acima de tudo seguem a risca o modelo socialista de Karl Max e vivem o ideal de nacionalismo como Rakuashivic, que hoje fez obras de caridade para a população.
Mais sobre o ministro Rakuashivic
Guerguiev e suas obras de caridade na pag. 17."

-Jornal besta! Não me ajudou em nada. Tudo que falou sobre ela eu já sabia! –Rasguei o jornal, amassei fazendo uma bola deformada e depois o joguei na lixeira fazendo cesta e terminei meu jantar, deixando o prato sobre o criado mudo fui ligar o radio. Depois de uma novela chata e um jornal achei uma que tocava Beethoven, não era bem meu estilo, mas era a melhor opção do momento. Assim que deitei na cama ouvi alguém bater na porta:

-Posso entrar? –Era Jane. Sem vontade de escutar o seu sermão, pois ela NÃO era minha mãe, já que está ficará nos EUA, e sim uma “amiga” de meu pai respondi grosso:


-Não!


-Eu queria me desculpar, deixe-me entrar Daniel! –Aleluia! Alguém finalmente se tocou que meu nome é Daniel! Feliz por ser chamado assim pela 1ª vez desde que desembarquei abri a porta e desliguei o rádio.


-O que você estava fazendo? –Pergunta ela ao entrar.


-Nada! –Ela não tinha dito que queria se desculpar?! Que saco. Joguei-me na cama e esperei ela começar com as desculpas.


-Bem, eu queria me desculpar pela forma grosseira como falei com você.


-Aleluia! Pensei que tivesse de ficar isolado pelo resto da vida! –Disse sinico.

Ela olhou para baixo sorrindo sinicamente -Daniel... –Levantei a cabeça para olhá-la - VOCÊ TEM QUE CONSEGUIR LOGO! –Dito isso ela sai do quarto. Que jeito gentil de se pedir algo... Levantei meio sonolento para fechar a janela, mas parei para olhar enquanto um garoto saia da casa da frente acelerando um Volkswagen e dois homens conversavam.


-Parece que amanhã a Sarín vai vir com o pai até a casa do doutor Samuel.


-É! Parece que o ministro quer casá-la com o filho do doutor.


-Still Bryon? O maluco do Volkswagen?


-Esse mesmo.


-Coitada da "princesa"...


-Também acho!


-Eu vou avisá-la! Ela não pode se casar com esse inconseqüente. A princesa russa é muito caridosae gentil com todos!


-É. Mas vamos parar de conversa porque o doutor está chegando.


-Alguém viu meu filho? –pergunta o doutor.


-Não doutor. –disseram em uníssono.


-Obrigado! Boa noite. –Fechei a janela e fui dormir, já tinha a informação que precisava, Sarín era conhecida como "princesinha russa", fazia caridade com seu pai, e tinha um encontro muito oportuno amanhã. Ótima oportunidade para uma espionagem. Senti um pouco de pena da menina, afinal seu pai queria casá-la com um garoto "louquinho da cabeça"...


-Senhor Leon, Já preparei a sua cama e o seu material para amanhã, quer mais alguma coisa? –Perguntou Dora antes de sair.


-Não Dora, Obrigado. –Dora sai do meu quarto e eu me deito ligando antes a televisão. A imagem preta e branca mostrava um homem que contava as novidades daquele dia, ou seja, telejornal. Não escutei nem meia palavra e desliguei a televisão indo dormir. No outro dia ia enfim fazer a segunda parte do meu plano.Adormeci.


__//__




No dia seguinte:

Levantei e fui tomar um banho quente. Estava um dia nublado e frio, não muito diferente do que costumava ser, mas estava até bom. Coloquei um casaco e a roupa do colégio. Desci até a cozinha e vi meu pai já saindo.


-Tchau Leon. –Disse ele antes de sair. Eu não estava com paciência para ele, então engoli um pão e fui pra escola.
Powered By Blogger