Cap 10 - Sarin

Eu já estava arrumada pra sair e observava o jardim pela janela, de repente algo se joga da janela em cima de mim.


-Ai!


-A, desculpa. Oi, Sarin!


-Le...Leon?! –Eu estava deitada no chão e Leon em cima de mim, não preciso dizer que fiquei vermelha igual tomate, né?! Ficamos quase um minuto inteiro parados nos olhando nos olhos, e levantou olhando para os lados e me ajudando a levantar. Por que ele levantou? Eu tava gostando.


-Leon, o que faz aqui? –Ele me olhou e sorriu.


-Eu vim te ver. Ué! –O que? Ele veio me ver?! Acho que estava desmaiando, porque ele me segurou.


-Sarin, agente pode ir pra um lugar mais... Reservado?


-Reservado? –Repeti debilmente.


-Seu quarto, por exemplo... Por onde? –Eu apontei a direção e ele correu pra lá me puxando pela mão.


___ Leon’s POV___


Chegando ao quarto dela coloquei-a sentada na cama e fechei a porta e a cortina.


-Leon, eu...


-Shhh. –Pus meu dedo levemente em seus lábios fazendo-a se calar, eu precisava falar. –Deixe-me falar. Sarin, esqueça tudo, nada mais importa, esqueça seu pai, seus irmãos e a sociedade.

Agora eu só me importo com você, não consigo tirá-la da minha cabeça, só agora eu descobri o por quê. Eu... Descobri... Sarin, eu te amo! –Antes que ela pudesse dizer qualquer coisa, eu a beijei, ela passou os braços ao redor de meu pescoço e segurou meus cabelos com força, eu a apertei pela cintura e comecei a deitá-la involuntariamente. Minhas mãos em suas costas deslizaram desabotoando seu vestido e terminei de tirá-lo rapidamente. Ela se enrolou ao tentar tirar minha camisa, então ajudei-a e joguei a camisa para algum lugar, comecei a desabotoar a calça, mas ela um pouco sem ar segurou minhas mãos.


-Es...pe...ra...


-Por que? –Perguntei.


-É errado. –Disse ela.


-Sarin, Eu te amo! Você por acaso não me ama?


-É claro que amo!


-Então o que há de errado em demonstrar nosso amor? –Ela soltou minhas mãos e percorreu
meu tórax com as dela até chegar em meu pescoço, então ela me puxou beijando-me e depois olhou em meus olhos dizendo.


-Eu quero... Eu... Seja gentil... –Ela sorriu formando covinhas nas bochechas rosadas.


-Eu prometo. –Beijei-a e nos livrei das últimas peças de roupa. Naquele momento eu soube que
ela seria eternamente minha, e eu pertencia a ela. Nos amamos chegando juntos ao ápice do prazer. Já passavam das nove quando me toquei do problema.


-Sarin... Sarin. –Chamei-a enquanto acariciava seus cabelos espalhados por meu tórax.


-Sim?! –Respondeu ela ajeitando-se a meu lado, com a cabeça ainda em meu peito.


-Você tem um compromisso em uma hora. Não acha que alguém vai vir chamá-la?


-Meu pai! –Ela se levantou rapidamente puxando o lençol com ela e levando um tombo que ia

entrar pra historia, eu me debrucei na cama para vê-la.


-Você está bem? –Quase não consegui prender o riso, ela estava presa no lençol e tentava lutar contra ele. Eu sai da cama e livrei-a da peça.


-Obrigada. –Ela levantou e correu para as roupas jogadas no chão, eu suspirei e fui me vestir, eu ainda estava sem blusa quando alguém bateu na porta chamando-a. Ela jogou a blusa pra mim e me empurrou pra dentro do armário gritando pra porta.


-Já vou! Só um minuto! –Depois de me empurrar pro armário enquanto prendia um grampo no cabelo ela vai abrir a porta segurando os sapatos.


-Certo. To atrasada! Vamos Krisher.


-A apresentação não é só meia noite?


-É! Mas nós temos que chegar antes pra arrumar tudo! –Depois que tudo estava silencioso sai do armário e vi pela janela Sarin e os irmãos entrarem no carro e seguirem pela rua escura. Hora de voltar pra casa. Sai pela janela do quarto, pulando em uma árvore e descendo pelo seu tronco até o chão. Dirigi pelas ruas desertas ainda pensando em Sarin.


Chegando em casa, parei na porta ouvindo Jane gritar já prevendo a bronca.


-O que esse irresponsável pensa que está fazendo? A segurança na casa na casa deve estar dobrada! Ele quer ser preso por acaso?!


-Nem pense nisso Jane! –Disse meu pai. Suspirei e entrei antes que eles começassem a brigar.


-Oi.


-Daniel! O que você estava fazendo?! –Todos os olhares se voltaram pra mim, então lancei a Kate um olhar pedindo uma ajudinha. Ela deu seu sorriso superior e refazendo a falsa expressão de preocupação falou.


-Eu contei a eles que você ia tentar terminar a missão.Contei que ia pegar os documentos. –Ótima hora pra teatro.


-Aff. Não preciso de ajuda e alem do mais aqueles guardas são muito burros.


-E você conseguiu pegar os documentos?



-Não. Eles devem ter ficado com as garotas que pegaram meu pai. Se me dão licença, estou cansado. -Fui pro meu quarto antes de começar outra discussão, depois de um longo banho deitei na cama e adormeci pensando em Sarin.



-Sarin...